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escritores

O anel de Polícrates

porJoaquim Machado de Assis

Joaquim Machado de Assis - O anel de Polícrates

O anel de Polícrates

porJoaquim Machado de Assis

Sinopsis

A — Lá vai o Xavier. Z — Conhece o Xavier? A — Há que anos! Era um nababo, rico, podre de rico, mas pródigo... Z — Que rico? que pródigo? A — Rico e pródigo, digo-lhe eu. Bebia pérolas diluídas em néctar. Comia línguas de rouxinol. Nunca usou papel mata-borrão, por achá-lo vulgar e mercantil; empregava areia nas cartas, mas uma certa areia feita de pó de diamante. E mulheres! Nem toda a pompa de Salomão pode dar idéia do que era o Xavier nesse particular. Tinha um serralho: a linha grega, a tez romana, a exuberância turca, todas as perfeições de uma raça, todas as prendas de um clima, tudo era itido no harém do Xavier. Um dia enamorou-se loucamente de uma senhora de alto coturno, e enviou-lhe de mimo três estrelas do Cruzeiro, que então contava sete, e não pense que o portador foi aí qualquer pé-rapado. Não, senhor. O portador foi um dos arcanjos de Milton, que o Xavier chamou na ocasião em que ele cortava o azul para levar a iração dos homens ao seu velho pai inglês. Era assim o Xavier...

O anel de Polícrates

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